Atualizado em 18 de dezembro, 2012 - 12:17 (Brasília) 14:17 GMT
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Dois times de futebol amador ganharam patrocinadores no mínimo inusitados em duas cidades do interior da Grécia: um bordel e uma funerária.
Num momento em que investimentos e verbas de empresas têm se tornado raridade devido à crise, o técnico do Voukefalas, da cidade de Larissa, não vê nada de errado em seu time levar o nome do prostíbulo "Villa Erotica" em suas camisas.
A dona do bordel já tinha tentado ajudar uma escola, mas seus cheques foram devolvidos pelo diretor.
Bem visto ou não, o dinheiro que mantém o time do vilarejo provém dos prazeres de consumidores da tradicional casa de prostituição.
Mesmo assim, a associação de futebol do país soou um alerta vermelho. Para o chefe da agremiação, o patrocínio não pode continuar.
Já em Trikala, o time local usa camisas pretas, financiadas por uma pequena funerária.
Se o dinheiro vai ajudar os jogadores do Palaiopyrgos em alguma conquista ninguém sabe, mas o crucifixo negro que adorna os uniformes certamente assusta os adversários, dizem os jogadores.
As fontes de financiamento dos dois times dão um sinal do momento dramático vivido pelo esporte no país que sediou as Olimpíadas oito anos atrás.
Cada vez mais times desaparecem e atletas mudam de profissão.
Mas, ao menos nessas duas cidades do interior, dois deles foram poupados graças a seus patrocinadores nada tradicionais.
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