sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Carlinhos Bala minimiza gancho e festeja por absolvição do Fortaleza

Carlinhos Bala foi o maior prejudicado no julgamento da partida entra Fortaleza e CRB-AL, nessa terça. Os clubes, acusados de combinar o resultado para evitar a queda dos cearenses, só foram punidos por terem atrasado o reinício da partida após o intervalo, com multa. O atacante, por sua vez, foi considerado "aliciador" e, além de pagar R$ 10 mil, terá de ficar seis jogos oficiais sem jogar.
"O mais importante é que o Fortaleza foi absolvido. A justiça foi feita. O que tiver de cumprir, vou cumprir. O que interessa mesmo é que o clube continua na Série C", comemorou o atleta, lembrando que o Campinense-PB, que se sentiu prejudicado pela suposta fraude dos adversários, está rebaixado à quarta divisão.
Carlinhos Bala teria intermediado as "negociações" com para que os atletas do CRB facilitassem a vida do Fortaleza. Os cearenses venciam por 3 a 0 e precisavam de mais um gol para evitar a queda quando Bala virou-se para um adversário com o dedo em riste, teoricamente dizendo que "faltava um". Um zagueiro do CRB aparece em outra imagem, aparentemente orientando o goleiro a deixar a bola entrar, o que aconteceu minutos depois.
"Fui jogador de futebol desde os 16 anos e tudo o que conquistei foi com honestidade. No terceiro gol eu disse que só faltava outro, esculhambei o zagueiro do CRB que me zoou por ter perdido o pênalti. Xinguei várias vezes. Jamais pediria para um adversário facilitar ou entregar o jogo", explicou-se Bala, durante o julgamento.
Campinense vai recorrer
O Campinense não se dá por satisfeito e promete exercer o direito de recorrer da decisão inicial do STJD. "O resultado não foi o que queríamos, mas a votação foi bastante apertada e isso é um bom sinal. Esse caso é complicado, só se decide no pleno. Os auditores entenderam que nesse angu tem caroço", declarou o advogado do clube paraibano, Carlos Francisco Portinho.
"Vamos entrar com recurso na sexta-feira. Esperamos uma decisão favorável em segunda instância", acrescentou Portinho.

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