quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Boca só empata com Zamora, e Flu é o líder do Grupo 4 da Libertadores


Time argentino, seis vezes campeão da competição, atua muito mal e não sai do 0 a 0 na Venezuela

Por GLOBOESPORTE.COMBarinas, Venezuela
Com uma atuação muito abaixo de sua tradição, que conta seis títulos na Taça Libertadores, o Boca Juniors não saiu do 0 a 0 com o debutante e apenas aguerrido Zamora, nesta terça-feira, no estádio La Carolina, em Barinas, Venezuela. Quem comemorou o resultado foi o Fluminense, que com os três pontos conquistados na vitória de 1 a 0 sobre o Arsenal-ARG, ficou ao fim da primeira rodada com a liderança do Grupo 4 da Libertadores.
A próxima partida do time argentino será justamente contra o Tricolor das Laranjeiras, dia 7 de março, em La Bombonera. A equipe venzeuelana enfrenta o Arsenal, no estádio Julio Grondona, na Argentina, na próxima terça-feira.
O time xeneize começou com mais volume de jogo, mas pouco conseguia penetrar na defesa adversária, principalmente porque errava muitos passes. Como o Zamora se entrincheirava para só atacar com segurança, o primeiro chute a gol na partida foi dado mesmo pelo Boca, mas somente aos 19 minutos, com Walter Erviti, que isolou a bola, da meia-lua.
Gabriel Torres e Facundo Sebastian Boca Juniors (Foto: EFE)Gabriel Torres (à esquerda), do Zamora, tenta passar por Facundo Roncaglia (Foto: EFE)
A prmeira grande chance de gol para o time argentino saiu dos pés do seu maior talento, Riquelme, que deu um passe sensacional para Santiago Silva, que limpou um zagueiro em velocidade na entrada da área, mas chutou no meio do gol, facilitando a defesa de Álvaro Forero. E a primeira etapa foi encerrada sem que o time da casa desse um chute sequer ao gol.
Boca mantém postura, e Zamora se solta
Na volta para a segunda etapa, o técnico Julio César Falcioni disse que no primeiro tempo o Boca teve muito controle de bola e poucos arremates e esperava que sua equipe melhorasse. Porém, o que se viu em campo foi o mesmo panorama da etapa inicial. Para dar mais velocidade e movimentação ao seu ataque, Falcioni colocou Paulo Mouche no lugar de Darío Cvitanich, aos 15 minutos.
Até então, o Boca esbarrava no paredão defensivo venezuelano, que raríssimas vezes se aventurava a ir à frente. E foi somente aos 17 que o Zamora deu seu primeiro ataque perigoso no jogo: Gabriel Torres serviu na área Jhon Córdoba, que tentou driblar Orión, mas deu um toque muito forte na bola e se jogou pedindo pênalti inexistente.
O time da casa percebeu que o bicho não era tão papão assim e começou a se arriscar mais. Logo após Órion cortar de cabeça fora da área um lançamento para Córdoba, que havia entrado no lugar de Yánez, Torres cobrou uma falta com muito perigo para o goleiro do Boca, aos 24. Depois disso, o time argentino voltou a ficar mais tempo com a bola, mas sem objetividade, enquanto que o Zamora pouco se arriscava. Mesmo assim, aos 44, Santiago Silva quase deu a vitória ao Boca, com uma cabeçada que pôs a bola na trave esquerda de Forero. Mas foi só. O Flu agradece.

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