terça-feira, 22 de março de 2011

Condicionamento Físico e a Psicologia do esporte


No mundo contemporâneo, há vários problemas relacionados com a correria do dia-a-dia, nas grandes cidades estar sendo comum, pessoas inflar os consultórios psicológicos com sintomas de estresse, ansiedade e depressão. Esses são componentes presentes na vida moderna que pode causar danos graves para a saúde física e mental. Será que é o preço que devemos pagar para ter todas as facilidades dos grandes centros, ou podemos evitar?

Os psicólogos do esporte estão preocupados com a situação e procuram fazer um trabalho preventivo dentro das academias de ginásticas, trabalhando o fator emocional dos participantes de atividades físicas e em conseqüência melhorando a qualidade de vida.

O condicionamento físico é um estado de bem estar físico com atributos que contribuem para:

Desempenhar atividades físicas diariamente com vigor
Correr um risco mínimo de ter problemas de saúde relacionados à falta de exercício
Fornecer a base de condicionamento para a participação em várias atividades físicas.
O condicionamento físico engloba vários aspectos básicos, como: nutrição, relaxamento, descanso e principalmente a atividade física. É comum as pessoas não destinguirem atividade física de condicionamento físico. A atividade física deve ser vista como um processo para o condicionamento físico, pois ambos se entrelaçam e como meta final o participante terá um estilo de vida mais saudável.

Atualmente as academias representam um grande campo para a psicologia do esporte, pois a cada dia aumenta os cultuadores do corpo e neste segmento que se pode fazer um trabalho com os participantes, afim de que tenha um bom condicionamento emocional, pois se tornará mais fácil condicionar a parte física. Uma projeção feita pela Organização Mundial da Saúde indica que a depressão será a segunda causa de morte e incapacidade por volta de 2020, perdendo apenas para problemas cardiovasculares. Por isso cada vez mais as pessoas procuram por aconselhamento psicológico e muitos, aconselham como terapia a prática de exercícios físicos para promover o bem estar psicológico. Esses benefícios atuam em algumas áreas, como:

Redução da ansiedade e depressão
Elevação do humor
Melhora no autoconceito
Melhora na qualidade de vida
Os efeitos do exercício físico sobre a ansiedade e a depressão podem ser classificados como agudos ou crônicos. Os imediatos podem ser chamados de agudos, podendo ser temporários ou não, dependendo do estado emocional do praticante. Já os de longo prazo, são chamados de crônicos, as pesquisas foram realizadas com a prática de exercícios aeróbios e os de intensidade moderada produziram maiores efeitos positivos nas respostas positivas.

Já a depressão é um dos maiores sofrimentos que a humanidade pode ter, e o exercício é tão efetivo quanto a psicoterapia para reduzi-la e estes efeitos antidepressivos são maiores quando o programa de treinamento tem pelo menos nove semanas de duração.

Vários efeitos emocionais transitórios, positivos ou negativos, definem o nosso humor e evidências experimentais e empíricas apoiam a existência de alterações no estado de humor positivo relacionadas aos exercícios. Uma simples caminhada pode ter excelente efeito antidepressivo.

Na parte de qualidade de vida, podemos citar não apenas questões psicológicas, mas também fisiológicas, pois com um bom condicionamento físico, o praticante tem várias alterações, como:

Aumento do fluxo sangüíneo celebral
Mudanças nos neurotransmissores cerebrais
Aumento do consumo máximo de oxigênio e de sua liberação para os tecidos cerebrais
Redução da tensão muscular
Alterações estruturais no cérebro
Psicologicamente, há uma significativa melhora no (a):

Aumento da sensação de controle
Sentimento de competência e auto-eficácia
Interação social positiva
Melhora no autoconceito e na auto-estima
Oportunidades para diversão e prazer
O exercício é um fator associado útil à psicoterapia tradicional, mas não substitui a terapia, especialmente em pacientes com transtornos clínicos, e devem ser acompanhados por profissionais em pacientes obesos, com doença cardíaca grave ou com pressão sangüínea alta, estes, sempre devem ser acompanhados por profissionais qualificados.

ATIVIDADE FÍSICA, JÁ!

Colaboração do Prof. Mauro Viana – árbitro de futebol e em formação no curso de Psicologia Esportiva pela Associação Paulista da Psicologia do Esporte. Maiores informações – acessem www.professormauroviana.com.br

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