Última colocada no fundamento no NBB-2, equipe paulista resolve o problema com auxílio dos armadores e alas; mas até eles precisam de uma ‘forcinha’
Na última edição do NBB, Franca foi o time que menos pegou rebotes. E aí fica difícil arrumar alguma coisa num esporte dominado por gigantes. Para esta temporada, o time do interior paulista estava decidido a resolver o problema. E se não deu para encher o garrafão de pivôs, a saída foi outra: apelar para a ajuda dos "baixinhos". Armadores e alas ajudaram a equipe a pular de último no ano passado para sétimo neste ano no fundamento. A subida foi fundamental para fechar a primeira fase na liderança e avançar à final do NBB. A vitória no jogo 3 contra o Brasília, na noite de domingo, renovou as esperanças de uma reação na série. O próximo duelo é na terça-feira, às 21h. Para chegar lá, todo mundo precisa continuar dando sua cota de ajuda nos rebotes.
A contratação de Drudi, líder do time nos rebotes, foi fundamental para ajudar o time no caminho até a final do NBB. Ele sabe que às vezes a bola sobra para alguém que está mais afastado da cesta.
- Rebote é coletivo. Tem muito rebote espirrado, e às vezes quem pega é o Márcio, o Dedé, o Rogério, não só os pivôs. Hoje a gente tem pivôs de extrema responsabilidade neste quesito, eu, o Ricardo e os dois americanos. Essa foi a grande melhora no time – avalia o jogador de 2,04m.
Ricardo, de 2,00m, concorda com ele, mas passa boa parte do mérito para os “baixinhos”.
- O que mais cresceu não foi nem na parte dos pivôs, mas sim dos alas e armadores. O Dedé vem ajudar, o Fernando Penna, o Benite, o Helinho. Às vezes você está lá brigando com um cara grande, vêm os pequenos e ajudam, faz diferença no fim – explica.
O armador Helinho, de 1,83m, ajuda o pivô William Drudi, de 2,04m, na hora de pegar os rebotes, mas...
Os maiores reboteiros continuam sendo os homens de garrafão: Drudi, Lewis e Ricardo fazem volume, mas têm contado com a ajuda de alas como Márcio e Rogério, além de armadores como Helinho, Penna e Benite. É claro que, para os baixinhos chegarem alto, é preciso ajudar.... uma ajudinha é sempre bem-vinda para chegar perto da cesta (Foto: Rodrigo Alves / Globoesporte.com)
- Sempre falo para os pivôs segurarem os homens deles, que os laterais vão chegar com mais facilidade nessa bola. Porque a tendência do outro time é voltar com os laterais. Foi algo que a gente aprendeu com o tempo. Os pivôs estão bloqueando muito bem, e a gente faz esse papel de tentar ajudar, porque rebote hoje é fundamental, até para não dar segunda chance ao adversário. Por não ser um time com uma estatura muito alta, a gente tem essa necessidade maior – explica Vitor Benite, de “apenas” 1,90m, que pegou quatro rebotes no jogo de domingo.Drudi dá uma força para Helinho alcançar o aro
(Foto: Rodrigo Alves / Globoesporte.com)
Pivôs dividem os méritos(Foto: Rodrigo Alves / Globoesporte.com)
A contratação de Drudi, líder do time nos rebotes, foi fundamental para ajudar o time no caminho até a final do NBB. Ele sabe que às vezes a bola sobra para alguém que está mais afastado da cesta.
- Rebote é coletivo. Tem muito rebote espirrado, e às vezes quem pega é o Márcio, o Dedé, o Rogério, não só os pivôs. Hoje a gente tem pivôs de extrema responsabilidade neste quesito, eu, o Ricardo e os dois americanos. Essa foi a grande melhora no time – avalia o jogador de 2,04m.
Ricardo, de 2,00m, concorda com ele, mas passa boa parte do mérito para os “baixinhos”.
- O que mais cresceu não foi nem na parte dos pivôs, mas sim dos alas e armadores. O Dedé vem ajudar, o Fernando Penna, o Benite, o Helinho. Às vezes você está lá brigando com um cara grande, vêm os pequenos e ajudam, faz diferença no fim – explica.
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