Técnico mantém opinião de que Inter não tem grupo para ser campeão brasileiro e diz que discordância da diretoria é normal
Paulo Roberto Falcão, no domingo, em entrevista para a Rádio Gaúcha, disse que o Inter não tem grupo para ser campeão brasileiro e citou seis clubes que, na visão dele, estão melhor condicionados do que sua equipe para lutar pelo título – Flamengo, Fluminense, Corinthians, São Paulo, Santos e Cruzeiro. Nesta terça-feira, em quase uma hora de entrevista coletiva, o treinador colorado debateu a situação com a imprensa. Durante todo o tempo, ele usou como argumento o fato de não poder esconder a necessidade que o clube tem de reforços – quando, na verdade, a opinião emitida por ele dois dias antes foi mais contundente. Falcão não disse simplesmente que o Inter precisa de contratações: disse que o Inter não tem um elenco bom o suficiente para ser campeão. E manteve a opinião agora.
Falcão se mostrou assustado com a repercussão de uma declaração que, na opinião dele, não teve nada de anormal. O técnico do Inter garantiu que não volta atrás no que disse para a Rádio Gaúcha.
- Eu fui bem claro. Não mudo uma virgula do que falei. Em nenhum momento, houve alguma colocação errada de minha parte. Fui muito claro. E acho que a vida é assim. Quando entrei na Globo, eu era o único comentarista, depois chegou o Casagrande, o Caio, e não me senti desprestigiado. As empresas contratam para qualificar. O que estranho é a repercussão disso. Não vivo de fantasia. Talvez alguns de vocês tenham necessidade de viver de fantasia. Eu respeito todas opiniões contrárias à minha, mas acho que em nenhum momento houve desrespeito. O que marcou foi a repercussão de uma coisa óbvia, real. A gente está vivendo situações de acobertar tudo. Quando resolvi trabalhar como treinador, eu estava saindo de uma zona de conforto, sabendo que tudo isso poderia acontecer. Novidade para mim é a repercussão a uma coisa muito real. Imaginei que a maioria da imprensa estaria acostumada a isso. Parece-me uma coisa anormal. Sou treinador de um time do qual me orgulho muito. Tenho o maior respeito com os jogadores. Em nenhum momento houve falta de respeito com eles – disse o treinador.
Falcão afirmou que não vê problema em dizer o que disse. Ele comentou que a hipocrisia, sim, seria inaceitável.
- Não vejo nenhum problema em o treinador dizer essas coisas. Vejo problema na hipocrisia. Nosso time é pior? Não, não é pior. Mas precisa de um número de jogadores para encarar o Brasileiro. O que me espanta é a repercussão. Se eu dissesse que não tem qualidade, teria que ser mandado embora no outro dia. A gente fantasia muito, vive de acobertar. Mas mantenho o que disse e assumo, como sempre fiz na minha vida.
O comandante do time colorado confirmou que teve uma conversa com o elenco depois da polêmica que envolveu sua declaração.
- Minha conversa com eles foi muito simples. Disse o que falei, e já falei que seria uma semana difícil, com crítica em cima de crítica. Na segunda-feira, eu disse: aconteceu isso, isso e isso. Porque com certeza perguntariam a eles, e eu disse para falarem o que quisessem. Eu tive a preocupação de falar isso para eles. Eu não fantasio as coisas. O mundo é agora, é aqui.
A diretoria não gostou do que Falcão disse para a Rádio Gaúcha. O vice-presidente de futebol do Inter, Roberto Siegmann, afirmou que não concorda com o treinador. E ressaltou que não há espaço para hesitação sobre a vontade colorada de ganhar o Brasileirão. Para o técnico, porém, opiniões contrárias são naturais.
- Numa família, um avô pensa de um jeito, o tio de outro, a mãe de outro, mas todos querem ganhar. Cada um tem sua maneira. Isso não significa que um puxe para um lado e outro para outro. Todos querem o melhor. Não tem necessidade de concordar. Pensamos diferente.
O departamento de futebol do Inter começa a receber pressão interna pela demissão de Falcão. Nisso, pesam a declaração para a Rádio Gaúcha, a expulsão de D’Alessandro e Juan em um treino, na frente da imprensa, e os maus resultados recentes do time colorado. O treinador, porém, está garantido no jogo de domingo, em Campo Grande, contra o América-MG
Falcão: semblante preocupado na coletiva desta terça (Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)
Falcão se mostrou assustado com a repercussão de uma declaração que, na opinião dele, não teve nada de anormal. O técnico do Inter garantiu que não volta atrás no que disse para a Rádio Gaúcha.
- Eu fui bem claro. Não mudo uma virgula do que falei. Em nenhum momento, houve alguma colocação errada de minha parte. Fui muito claro. E acho que a vida é assim. Quando entrei na Globo, eu era o único comentarista, depois chegou o Casagrande, o Caio, e não me senti desprestigiado. As empresas contratam para qualificar. O que estranho é a repercussão disso. Não vivo de fantasia. Talvez alguns de vocês tenham necessidade de viver de fantasia. Eu respeito todas opiniões contrárias à minha, mas acho que em nenhum momento houve desrespeito. O que marcou foi a repercussão de uma coisa óbvia, real. A gente está vivendo situações de acobertar tudo. Quando resolvi trabalhar como treinador, eu estava saindo de uma zona de conforto, sabendo que tudo isso poderia acontecer. Novidade para mim é a repercussão a uma coisa muito real. Imaginei que a maioria da imprensa estaria acostumada a isso. Parece-me uma coisa anormal. Sou treinador de um time do qual me orgulho muito. Tenho o maior respeito com os jogadores. Em nenhum momento houve falta de respeito com eles – disse o treinador.
Falcão afirmou que não vê problema em dizer o que disse. Ele comentou que a hipocrisia, sim, seria inaceitável.
- Não vejo nenhum problema em o treinador dizer essas coisas. Vejo problema na hipocrisia. Nosso time é pior? Não, não é pior. Mas precisa de um número de jogadores para encarar o Brasileiro. O que me espanta é a repercussão. Se eu dissesse que não tem qualidade, teria que ser mandado embora no outro dia. A gente fantasia muito, vive de acobertar. Mas mantenho o que disse e assumo, como sempre fiz na minha vida.
O comandante do time colorado confirmou que teve uma conversa com o elenco depois da polêmica que envolveu sua declaração.
- Minha conversa com eles foi muito simples. Disse o que falei, e já falei que seria uma semana difícil, com crítica em cima de crítica. Na segunda-feira, eu disse: aconteceu isso, isso e isso. Porque com certeza perguntariam a eles, e eu disse para falarem o que quisessem. Eu tive a preocupação de falar isso para eles. Eu não fantasio as coisas. O mundo é agora, é aqui.
A diretoria não gostou do que Falcão disse para a Rádio Gaúcha. O vice-presidente de futebol do Inter, Roberto Siegmann, afirmou que não concorda com o treinador. E ressaltou que não há espaço para hesitação sobre a vontade colorada de ganhar o Brasileirão. Para o técnico, porém, opiniões contrárias são naturais.
- Numa família, um avô pensa de um jeito, o tio de outro, a mãe de outro, mas todos querem ganhar. Cada um tem sua maneira. Isso não significa que um puxe para um lado e outro para outro. Todos querem o melhor. Não tem necessidade de concordar. Pensamos diferente.
O departamento de futebol do Inter começa a receber pressão interna pela demissão de Falcão. Nisso, pesam a declaração para a Rádio Gaúcha, a expulsão de D’Alessandro e Juan em um treino, na frente da imprensa, e os maus resultados recentes do time colorado. O treinador, porém, está garantido no jogo de domingo, em Campo Grande, contra o América-MG
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