O gol que o Botafogo precisava para garantir a classificação para a decisão da segunda fase, diante do Treze, no jogo do dia 8 de maio só veio conseguir 23 dias depois, mas no Tribunal de Justiça Desportiva que acolheu nesta terça-feira, dia 31, o recurso interposto pelo clube da Capital, condenando o Treze a pérda de três pontos e ainda a aplicação de uma multa no valor de R$ 20 mil ao time de Campina Grande.
Coincidência ou não, o placar do julgamento foi de 4 a 1, placar que o Tricolor da Maravilha do Contorno necessitava aquela altura do jogo para se garantir na final.
Diante da decisão, o Botafogo conquistou o direito de decidir a segunda fase contra o Campinense em duas partidas, sendo a primeira em João Pessoa e a segunda na cidade de Campina Grande. Nesta quarta-feira, o TJD, através da Segunda Comissão Disciplinarr, irá comunicar oficialmente a decisão a Federação Paraibana de Futebol, a quem caberá marcar as datas dos referidos jogos.
O vencedor do confronto entre Campinense e Botafogo terá o direito de decidir o título paraibano contra o Treze, novamente em duas partidas, já que a equipe de Campina Grande ganhou a primeira fase da disputa.
No julgamento desta terça-feira, os atletas do Treze Futebol, Carlos e Cléo foram punidos com a suspensão de cinco partidas. Já vavá, também do Treze, levou 8 partidas de suspensão. Os dois jogadores do galo, Doda e Ferreira, foram absolvidos. Genivaldo, Henrique e David do Botafogo pegaram pena de seis jogos. Já o técnico do Botafogo, Maurício Vicente, foi suspenso por 180 dias e o preparador de goleiros Luciano dos Santos a pena de dois jogos, mesma pena aplicada ao conselheiro Breno Morais. O árbitro da partida foi absolvido.
Os votos favoráveis ao Botafogo foram dados pelos auditores José Martins, Valberto Alves Azevedo, Isaías Olegário da Silva e Acrísio Alves de Almeida, baseados no artigo 205 do CBJD. Votou favorável ao Treze apena so relator Paulo Freire.
O advogado do Treze, Marcos Túlio, prometeu para esta quarta-feira o recurso contra a decisão do TJD, que deve ser apreciado pelo Tribunal Pleno.
Já o advogado do Botafogo, Alexandre Cavalcante, considerou que foi feito justiça e espera que a FPF marque logo os jogos.
Fonte: FPF
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